Semana da Cena Italiana Contemporânea – SCENA chega ao Sesc Pompeia com obras que respondem ao tempo presente

átiros, Compagnia Virgilio Sieni. Foto: Virgilio Sieni

A terceira edição da SCENA – Semana da Cena Italiana Contemporânea acontece de 5 a 10 de dezembro, no Teatro do Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo/SP), com apresentação de três produções italianas – inéditas no Brasil – que respondem de diferentes formas e com linguagens diversas a temas caros de nosso tempo. A mostra tem como objetivo apresentar um panorama das artes cênicas, com um enfoque na Itália de hoje. Ela se debruça em corpos, poéticas e pensamentos que habitam a cultura italiana. Desde reinterpretações dos clássicos até questionamentos sobre o presente, a cena que emerge é visceral, resistente e atenta a questões globais, que se originam e transitam pelos temas abordados.O evento é realizado em parceria entre o Sesc São Paulo e o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo.

Com curadoria de Rachel Brumana e produção da Associação SÙ de Cultura e Educação, a programação apresenta ao público brasileiro Sátiros (Satiri), da Compagnia Virgilio Sieni, O Presente Não Basta (The Present Is Not Enough), de Silvia Calderoni e Ilenia Caleo, e CA-NI-CI-NI-CA, de Greta Tommesani. “Diferentemente das outras edições, quando trouxemos trabalhos emblemáticos das companhias convidadas, estes espetáculos são recentes, criados entre 2022 e 2023, de artistas com diferentes trânsitos e reconhecimento na cena italiana e europeia”, afirma Rachel.  

Sobre os espetáculos

Os trabalhos  transitam por linguagens diversas, como a performance, a dança, o documental e a comédia, para discutir as opressões e ascensões conservadoras do mundo contemporâneo, sejam elas de cunho moral ou mesmo presentes nas relações sociais, mercantilistas ou interpessoais. Mas também abordam a possibilidade de reconhecer o outro em sua singularidade e potência. 

Sátiros (Satiri), coreografia de Virgilio Sieni, um dos coreógrafos mais renomados da Itália, desenha uma série de gestos contíguos para buscar formas de compreensão e empatia, uma espécie de democracia do corpo. Nessa dança simétrica, os bailarinos desenvolvem a capacidade de estar um ao lado do outro e de criar um contexto comum.

Já a atriz, diretora e dramaturga Greta Tommesani faz uma densa reflexão política sobre a exploração do trabalho em CA-NI-CI-NI-CA. Costurando realidade e ficção, o monólogo trata do cinismo do mercado, da obsessão pela produtividade e da autoexploração de trabalhadores e trabalhadoras, tudo aliado a uma narrativa leve, ácida e bastante cômica.

E Silvia Calderoni e Ilenia Caleo remetem a um passado não muito distante para pensar tempos mais libertários. O Presente Não Basta (The Present Is Not Enough) se baseia nas experimentações artísticas e sexuais da cena queer nova-iorquina dos anos 1970 e 1980, evidenciando um senso de comunidade e a liberdade de corpos múltiplos, sem normas.

Sobre a SCENA

A primeira edição da mostra SCENA – Semana da Cena Italiana Contemporânea em São Paulo aconteceu em outubro de 2019, também no Sesc Pompeia. O evento apresentou trabalhos de companhias e artistas representativos da vanguarda do teatro e da dança na Itália: Fanny&Alexander, Alessandro Sciarroni e Marco d’Agostin, jogando luz sobre a diversidade da cena italiana e as transversalidades entre teatro, literatura, dança e circo, com um recorte que se aprofundava na temática dos afetos, da amizade e da resiliência.

Em sua segunda edição, realizada em 2022, na mesma unidade do Sesc, deu foco à produção artística feminina italiana, reunindo dramaturgas, diretoras, pensadoras e realizadoras que transitam entre a cena performativa, as artes visuais, a formação artística e acadêmica e o ativismo político e artístico, especialmente os que dizem respeito aos lugares de empoderamento das vozes femininas, protagonismo, lutas e visibilidade. Foram apresentados, nesse ano, os espetáculos: Gentil Unicórnio (Gentle Unicorn) e O Animal (L’Animale), ambos de Chiara Bersani, Tiresias, de Giorgina Pi/Bluemotion, e Curva Cega (Curva Cieca), de Muna Mussie; além de rodas de conversas após os espetáculos.

Serviço

SCENA – Semana da Cena Italiana Contemporânea em São Paulo – 3ª edição

de 5 a 10 de dezembro de 2023

Ingressos: R$ 18 (credencial plena); R$ 30 (meia-entrada); 60 (inteira)

Abertura de vendas: dia 28 de novembro

Teatro do Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo/SP
 

Espetáculos teatrais em formato solo terminam temporada no Teatro de Arena em São Paulo – Dica Ótima de Teatro

Últimos dias para assistir aos trabalhos da dramaturgia brasileira que abordam temas como a busca da própria voz, sonhos, relacionamentos abusivos, racismo, sexualidade, entre outros

Mostra Solos Sim. Sozinhos nunca!, que ocupa o Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo com os espetáculos A Monga e EuMadame e a Faca CegaYo Mujer Negra e Meu Sonho Era Escrever, Escrevi chega ao fim no dia 30 de julho, promovendo encontros gratuitos com leituras e debates sobre a criação de monólogos, quais são suas delícias e dificuldades e como, mesmo estando só em cena, o ator precisa tanto dos outros profissionais para compor a obra, enfatizando o quando o teatro é coletivo.

Verdadeira febre nos circos e parques de diversões em todo o território nacional nos anos 1960/70, e ainda presente em alguns recônditos do imenso Brasil, Monga, a mulher gorila, é o mote do espetáculo A Monga e Eu, de Marcello Barranco – também o protagonista – e Djalma Lima – que assina a direção, um mergulho no universo pessoal de um ator de meia idade que começa a peça admitindo que acordou para a vida e decidiu parar de fazer teatro depois de mais de 20 anos para se tornar massoterapeuta. “Só depois de me realizar trabalhando com massagens é que percebi como os dois lados da Monga me traduzem. Hoje sou mulher e gorila, criador e realizador, ator e massoterapeuta”, conta Marcello Barranco. Sábado, 29, e domingo, 30, às 17h.

Na sexta-feira, dia 28, às 19h, a Mostra recebe Madame e a Faca Cegado Núcleo Alvenaria, com texto e direção de Tati Bueno e Alexandra DaMatta no elenco, texto livremente inspirado em um trecho do livro Os Componentes da Banda, de Adélia Prado. Criado durante a pandemia, estreou originalmente no formato on-line. A cebola e sua falta de íntimo, narrada por Adélia, foi o ponto de partida para a peça. No texto, Anísia se torna Madame, representação de todas as “madames” que vivem essa realidade de Instagram, que só́ utilizam canudinhos reutilizáveis, com discursos feministas sempre na ponta da língua, e que ajudam a todas as outras mulheres entenderem que essa vida não é real, que não há vida perfeita. A obra ainda aborda sutilmente os relacionamentos tóxicos e abusivos e mostra a libertação catártica de Vera quando ela identifica seu verdadeiro algoz. Apesar de falar sob a ótica de relacionamentos homossexuais, a questão do gênero não é levantada em momento algum, os relacionamentos abordados poderiam ser heteronormativos. A ideia não é fazer uma peça sobre um universo específico e sim trazer à pauta a busca da própria voz, a libertação das relações opressoras, fazendo uma reflexão sobre essa busca da felicidade imposta que não é real, trazendo para a cena a representatividade lésbica.

Yo Mujer Negra, em única apresentação no dia 27 de julho, quinta-feira, às 19h, é um espetáculo composto por poesias teatralizadas e canções que falam sobre ser uma mulher negra numa sociedade cheia de preconceitos. A atriz Kelly Lua, brasileira radicada na Espanha, compartilha suas experiências e nos fala do racismo, da sexualidade, da imigração, identidade e a necessidade de conhecer as próprias origens afrodescendentes, visto que a história se esforçou para apagar todos os seus vestígios. Após a apresentação, a atriz abre uma conversa com o público para ouvir e ampliar a discussão. “Minha voz não pode mais permanecer em silêncio. Sei que não estou sozinha porque meu choro é universal. Minha música é uma busca eterna.”

Na quarta-feira, 26/06, às 19h, Rodolfo Lima, criador do Núcleo Teatro do Indivíduo, fará uma breve retrospectiva de seus trabalhos em mais de 20 anos atuando em monólogos. O ator, jornalista e diretor apresentará trechos de seus textos e falará da experiência em trabalhar com esse formato.

SERVIÇO:

Mostra Solos Sim. Sozinhos nunca!

Teatro de Arena Eugênio Kusnet

End.: Rua Teodoro Baima, 94 – Vila Buarque

Capacidade: 90 lugares

Indicação: 12 anos

Até 30 de julho

De quarta a sexta, às 19h00

Sábados e Domingos, às 17h00

Ingressos: R$ 40,00 (Inteira), R$ 20,00 (Meia) e R$ 80,00 (Valor de Apoiador do Teatro)

Bilheteria aberta 1 hora antes dos espetáculos

Sympla: www.sympla.com.br/produtor/mostrasolossim

PROGRAMAÇÃO:

A MONGA E EU

29 e 30 de julho, sábado e domingo, às 17h

Duração: 60 minutos.

Atuação: Marcello Barranco

Direção: Djalma Lima

Texto: Marcello Barranco e Djalma Lima

MADAME E A FACA CEGA

28 de julho, sexta-feira, às 19h

Duração: 50 minutos

Atuação: Alexandra DaMatta

Texto e Direção: Tati Bueno

YO MUJER NEGRA

Dia 27 de julho, quinta às 19h

Duração: 50 minutos

Atuação, texto e direção: Kelly Lua

Começa a Temporada da Peça A Mentira com direção e atuação de Miguel Falabella

Divulgação

A Mentira é uma comédia deliciosa do aclamado escritor Florian Zeller, que cria uma dramaturgia engenhosa e com tempos desafiadores para o público, trazendo de forma leve e divertida uma reflexão sobre os limites da fraqueza e da lealdade nas relações pessoais.

Na história, Alice surpreende o marido de sua melhor amiga com outra mulher, criando, assim, um conflito para si: contar ou não à amiga o que viu? Seu marido, Paulo, tenta convencê-la a esconder a verdade, defendendo assim a mentira. É só para proteger seu amigo? Ou ele também tem algo a esconder?

A peça tem uma narrativa brilhante e abre um diálogo instigante sobre a verdade, em um momento em que estamos sendo bombardeados por fake news, traçando um paralelo com a realidade onde não se sabe mais o que é verdade e o que é mentira.

Traduzida, dirigida e estrelada por Miguel FalabellaA Mentira é uma comédia sobre a arte de esconder para proteger aqueles que amamos ou não. A nova temporada conta com grande elenco e Falabella divide o palco com Danielle WinitsAlessandra Verney Fred Reuter.

A temporada paulistana acontece entre 4 de março 29 de maio no Teatro Claro, localizado dentro do Shopping Vila Olímpia. Os ingressos já estão disponíveis para venda na bilheteria do teatro e pelo site da Sympla. Mais informações no serviço.

A Mentira é apresentada por Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, tem patrocínio de Claro e apoio de Sonda. A realização é da Bárbaro! Atual Produções.

Sobre o autor

Florian Zeller escreveu seu primeiro romance, Neve Artificial, quando tinha vinte e dois anos de idade. Mas foi sua terceira obra, A Fascinação pelo Pior (o vencedor do Prix Interallié de 2004), que fez dele um nome conhecido na França. O livro, que explora a relação do Ocidente com o Islã, causou alguma controvérsia. Foi selecionado para o Prix Goncourt.

Sua comédia, O Pai, é um dos sucessos mais notáveis dos últimos anos, estreando no West End londrino com críticas de cinco estrelas e excelentes listagens nas Melhores Peças do Ano. Foi considerada como “A nova Peça mais aclamada da última década”. Foi adaptada para o cinema com atuação de Anthony Hopkins e teve indicação a seis Oscars, ganhando dois deles, Melhor ator e Oscar de melhor argumento/ roteiro adaptado. Suas peças já foram encenadas em mais de 35 países.

SERVIÇO

A MENTIRA

Temporada a partir de 4 de março de 2022

Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia – R. Olimpíadas, 360 – Vila Olímpia, São Paulo – SP, 04551-000

Capacidade: 799 pessoas http://teatroclarosp.com.br

Classificação: 10 anos

Duração: 80 minutos

Acessibilidade (18 de marco haverá sessão com audiodescrição e libras) Ar-condicionado

Sessões

Sextas e Sábados às 21h Domingos às 19h

Ingressos

de R$ 140,00 a R$ 180,00

Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:

sympla.com.br – com taxa de serviço Bilheteria física – sem taxa de serviço

Teatro Claro (Shopping Vila Olímpia – 5º piso) – de segunda-feira a domingo, das 10h às 22h, inclusive feriados.

Telefone: (11) 3448-5061

ARTISTA FRANCO-BRASILEIRA , VIVIANE FUENTES ESTREÍA MONÓLOGO EM PLATAFORMA DO SYMPLA EM OUTUBRO

Foto:Alexandre Perroca

“CONTOS NEURÓTICOS: SOGRAS SÃO COLONIZADORAS E NA CAMA COM EDWARD NORTON”

A atriz multimídia, Viviane Fuentes que reside na França há 11 anos resolveu montar uma peça teatral com textos de sua autoria, “Contos Neuróticos”, escritos entre 2010 e 2020. São dezenas de contos, dos quais foram selecionadas para este espetáculo: “Sogras são Colonizadoras” e  Na Cama com Edward Norton”. A direção é de Christiane Tricerri e a estreia acontece dia 15 de outubro, fica em curta temporada até o dia 24 pela plataforma do Sympla, com apoio do Veep The Arts, Théatre du Tapis Volant, Institut Franco-brésilien Alter Brasilis, Centre Culturel du Brésil e Brasileiros em Paris.

“Era começo de pandemia e uma louca atriz, como somos as atrizes, lança os dados: quero voltar a ser atriz, alguém se habilita a me dirigir? Joguei os meus dados imediatamente. Todas as manhãs durante 11 meses nos comunicamos pelo celular em ensaios e trocas de ideias. Eu me transportava para Paris e Viviane para São Paulo. Era a arte e a imaginação nos salvando de nós mesmas nessa difícil e interminável pandemia. E “voilà”! Abram as cortinas virtuais!”

(Christiane Tricerri)

Foram vários processos de direção, cenografia, ensaios e seleção de trilhas para o espetáculo, onde em meio a pesquisas a atriz resgatou a extinta banda de rock baiana Treblinka. “Eu tinha esse vinil do grupo gravado em 1990 e me lembrei, entrei em contato com o líder da banda Treblinka, Artur Ribeiro, amigo de muitas décadas e deu certo”, diz Veep.

O Espetáculo: Contos Neuróticos: Sogras são Colonizadoras e Na Cama com Edward Norton

“Contos Neuróticos” é uma coletânea bilíngue inédita de contos criada por Viviane Fuentes, textos escritos em português e traduzidos em francês entre 2010 e 2020, as estórias retratam neuroses da vida cotidiana que poderiam se passar em Paris, São Paulo, Nova Iorque, Milão, Tóquio ou, et pourquoi pas, em lugares imaginários, em um tom que mistura humor e poesia. A peça online que estreia em Outubro comporta dois contos neuróticos:

“Sogras são Colonizadoras” é um relato louco e bem-humorado, onde Viviane encarna uma nora à beira de um ataque de nervos por conta da sogra . A única solução para voltar ao seu estado de “zenitude” é a partida da sogra e, assim, a nora terá a sua vida “pacata” a dois de volta e, é claro, acompanhada de muita cerveja e Rock’n Roll.

“Na Cama com Edward Norton”, diferente do primeiro, este conto é um delírio poético que explora a linguagem de HQ, onde Viviane encarna o papel de um personagem que se esforça para ser escrito, pois ele tem um encontro marcado, deitar-se com Edward Norton, o problema é que a roteirista dele está com a síndrome da “page blanche”.

Para “Na Cama com Edward Norton”, Viviane criou três ilustrações de atores hollywoodianos que “fazem uma ponta” no espetáculo: Jude Law, Gael Garcia Bernal e Edward Norton. A atriz e artista plástica empresta também o retrato-avatar de Clarice Lispector (parte integrante de “Un Brin de Folie”), que compõe o cenário.

SOBRE VIVIANE FUENTES

Em São Paulo, Viviane atuou em vários peças de teatro sob a direção da atriz e pedagoga Myrian Muniz e em comercias para a TV brasileira. Escreveu e produziu um curta metragem, teve dois roteiros premiados, além de ter 3 livros de poesia visual editados por Massao Ohno. Na França, fez figuração para séries de TV como “Engrenages”. Em 2018 criou e organizou em Paris, o Festival “Jours du Pantanal” que comportava exposição de fotos, ateliers de HQ e de artes plásticas, conferências, e teve a presença de especialistas sobre a cultura pantaneira, como Sonia Palma, e artistas de renome, como o ilustrador brasileiro Adão Iturrasgaraí. Também realizou duas exposições de foto na França “Sur la Route Royale en Tandem” e “Pantanal, un gigantesque marais…”.

SOBRE CHRISTIANE TRICERRI

Consagrada atriz brasileira do grupo do Ornitorrinco de teatro, fundado em 1977 por Cacá Rosset, Maria Alice Vergueiro e Luiz Roberto Galizia, Christiane Tricerri durante a pandemia teve que encerrar a temporada em pleno auge do espetáculo teatral “Frida Kahlo, Viva la Vida”, que passou a ser reproduzida online e obteve um sucesso enorme do público virtual. Tricerri foi uma das atrizes que mais trabalhou no Brasil neste período, atuando, produzindo, dirigindo, durante o confinamento (“Sal”, “Mulheres da Areia” “Frida Kahlo, Viva la Vida”).

FICHA TÉCNICA:

Textos, edição e atuação: Viviane Fuentes /Direção de Interpretação: Christiane Tricerri

Direção de Arte: Alexandre Perroca  / Música: Treblinka – Albúm : Indução Hipnótica, 1990

SERVIÇO: + 18 anos

DATAS: 15, 16, 17 e 22, 23, 24 de Outubro

DURAÇÃO: 30 minutos

IDIOMA: Português

LEGENDAS: Francês e Português

HORÁRIOS BRASIL:  as sextas-feiras e sábados às 18h e domingo às 17h

HORÁRIO FRANÇA: as sextas-feiras e sábados às 23h, domingo às 22h

LINK DO ESPETÁCULO/SYMPLA PARA COMPRA DE INGRESSOS:

https://www.sympla.com.br/contos-neuroticos-contes-nevroses__1328781

Teatro Sérgio Cardoso recebe espetáculo de dança Novas Singularidades, com montagem vídeo-mapeada a partir de cocriação internacional

Dirigido por Luiz Fernando Bongiovanni (Mercearia de Ideias – São Paulo), Ana Maria Sousa Leitão (TuDanzas – Barcelona) e Ricardo Cançado (Darkligth Studio), o espetáculo de dança Novas Singularidades tem viés colaborativo internacional e conta com novas tecnologias proporcionadas pelo edital Iberescena. O processo de cocriação desta obra interdisciplinar incorpora a tecnologia virtual e a torna uma dança vídeo-mapeada. A curta temporada presencial no Teatro Sérgio Cardoso (Sala Paschoal Carlos Magno), equipamento vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, começa dia 24 de setembro, sexta-feira, às 19 horas.

O mote de colaboração é a troca de impressões – e principalmente questionamentos – a respeito do sujeito contemporâneo, seus anseios, desejos, e a teia de ocorrências, desejos, expectativas, conflitos e carga genética que o configuram. O ponto de partida é, sempre, uma reflexão pessoal dos artistas e a possibilidade de identificação e compartilhamento com o público que irá presencialmente ou virtualmente se relacionar com o trabalho.

Em um mundo cada vez mais digital, seja causado pelo avanço esperado das novas tecnologias ou pela aceleração consequente à pandemia de Covid-19, o fato é que estamos reconfigurando os modos de pensar o mundo e as relações. Este trabalho, desenvolvido através de estratégias digitais e apresentado de modo simultâneo no Brasil e na Espanha, constrói possibilidades de existência das artes cênicas em uma nova realidade que se pretende múltipla, simultânea, real e virtual.

Ficha Técnica
Co-produção Iberescena
Direção Geral: Luiz Fernando Bongiovanni Martins (Brasil)
Co-direção: Ana Maria Sousa Leitão (Portugal)
Assistentes de Direção: Alice Hard (Espanha) e  Lumena Macedo (Brasil)
Artistas: Brasil – Rivaldo Ferreira, Carolina Verzolla, Ayumi Hanada, Jean Valber e Valdir Zeller. Espanha – Agnes Balfegó Brull, Anahia Castro Rodriguez, Julie Tartaglia, Sara Pacini Babot e Sara Sanchez
Criação Audiovisual: Telenoika e Darklight Studio (Espanha/Brasil) | Vj Eletroiman, VJ Letícia Pantoja e Vj Gago.
Iluminação: Lígia Chaim
Trilha Sonora: Sérgio Soffiati e Luiz Fernando Bongiovanni
Designer Gráfico: Veruska Almeida/ Oficina do Sr. Rubens (Brasil)
Produção: Corpo Rastreado (Brasil) e Tudanzas (Espanha)

Serviço
Novas Singularidades
Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Temporada:
 De 24 de setembro a 3 de outubro, sexta e sábado, às 19h; e domingo, às 16h
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) – R$ 10,00 (meia entrada) https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosergiocardoso/
Duração: 50 min
Classificação indicativa: Livre

Por que não vivemos?, da obra Platonov, de Anton Tchekhov, será realizada no formato digital, em três atos

Com direção de Marcio Abreu, a obra teve temporada interrompida pela covid-19 em São Paulo. Agora, adaptada para o formato digital, a peça está dividida em três atos, exibidos um por dia em duas sessões diárias (11, 12 e 13 de dezembro). Também será disponibilizado o curso “Dramaturgia, Performance e Processos Criativos no Teatro Contemporâneo”; a temporada e o curso são gratuitos, com reservas pela Sympla

O drama mostra pessoas que gostariam de estar em outro lugar, mas vão caindo na armadilha de ficar onde estão

Em março de 2020, a temporada de Por Que Não Vivemos?, da cia brasileira de teatro, corria com plateias cheias e filas. Originalmente programada para o CCBB SP, a reforma do teatro fez com que a estreia fosse realizada no Teatro Municipal Cacilda Becker, na Lapa, em São Paulo.  Em virtude da pandemia da covid-19 e com o fechamento das casas de espetáculos, a peça interrompeu suas apresentações e os artistas entraram em quarentena.

O resguardo inquietou artistas e produtores em suas casas, e as pesquisas cênicas no âmbito digital começaram a virar realidade. Os estudos realizados começaram a dar frutos e um deles é a transposição do espetáculo para o universo digital.

A temporada no âmbito digital do Por que não vivemos?, da companhia brasileira de teatro, será dias 11, 12 e 13 de dezembro, gratuita, com reservas a partir de 1º de dezembro pelo Sympla. A peça está dividida em três atos, cada um deles apresentado em um único dia, em duas sessões, sempre às 18h e 21h. Dias 15 e 17 de dezembro também será oferecido gratuitamente um curso/palestra “Dramaturgia, Performance e Processos Criativos no Teatro Contemporâneo”, com Marcio Abreu, Nadja Naira e Giovana Soar. 

Por que não vivemos? estreou em julho de 2019 no CCBB do Rio de Janeiro, fez temporada no CCBB Brasília no mês de setembro e no CCBB Belo Horizonte em novembro do mesmo ano. Em 2020, o espetáculo chegou a São Paulo no Teatro Municipal Cacilda Becker, desta vez com patrocínio do Banco do Brasil e Eletrobras Furnas, mas teve sua temporada interrompida após a realização de 10 sessões, retomadas agora no formato online. 
A adaptação digital de Por que não vivemos?
Em junho de 2020, a cia brasileira de teatro iniciou uma pesquisa sobre a escuta, a manipulação e detalhe do som, em especial àquele aliado às palavras, às dramaturgias. Duas peças sonoras da série “Escutas Coletivas” foram realizadas pelo grupo: “Maré”, uma reação artística ao real sobre o Complexo da Maré, localizado no Rio de Janeiro, e “Luto”, um exercício sonoro a partir da peça “Rubricas”, de Israël Horovitz. 

Dessa experiência da Escuta Coletiva nasceu o primeiro ato da transposição de Por que não vivemos? para a versão digital. Nesta adaptação de linguagem e meios da peça, a equipe criativa voltou ao trabalho dramatúrgico e reescreveu cenas, moldando cada ato do espetáculo a uma passagem individual. Isto manteve a dimensão e roteiro do texto em três episódios, esteticamente distintos como no espetáculo produzido presencialmente. 

As partes da obra, realizadas em dias únicos, têm duas sessões, sempre às 18h e 21h. Dia 11 de dezembro será apresentado o primeiro ato. Neste episódio, o destaque é para o formato da ESCUTA COLETIVA, sem imagens e com a apresentação, pelo elenco, de suas personagens e relações na obra, além da “festa de reencontro”, proposta na dramaturgia de Tchekhov.  

O segundo ato, dia 12 de dezembro, dá novo significado às imagens gravadas para o espetáculo presencial, com cenas executadas ao vivo pelos atores, o que torna mais próxima a experiência realizada digitalmente. 

O terceiro e último ato, programado para dia 13 de dezembro, tem os atores e atrizes, a partir de suas casas, em super closes narrando as ações/cenas para o desfecho da peça.
“Criar uma experiência online a partir de uma peça que existe presencialmente e que tem grande proximidade com o público apresenta desafios de como buscar o vínculo com as pessoas através da escuta e da percepção dos aspectos mais fundamentais da peça, numa adaptação em três episódios, mantendo as diferenças de linguagens em cada parte, que caracterizam a montagem original”, diz o diretor Marcio Abreu.


Sobre a obra
Escrita pelo dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904) por volta dos 20 anos, a história do professor Platonov foi descoberta nos arquivos do seu irmão após a sua morte, e publicada em 1923. Até então inédita no Brasil, a obra foi publicada em diversos países como Platonov em homenagem a um dos personagens, o professor Mikhail Platonov. Giovana Soar ressalta que o título escolhido pela companhia de Por que não vivemos? traduz o drama que permeia o espetáculo. “São pessoas que gostariam de estar em outro lugar, mas não fizeram nada para isso. Mostra como a trama da vida vai se desenrolando e as pessoas vão caindo na armadilha de ficar onde estão”. 

Sinopse Curta
Na adaptação da companhia brasileira de teatro, a história não se desenrola num lugar definido, tampouco na época em que foi escrita. Ambientada numa propriedade rural de uma jovem viúva, a história se passa durante uma grande festa, na qual está presente Platonov, um aristocrata falido. Ele se tornou professor, por despeito e para camuflar sua revolta contra seu falecido pai e a sociedade. Bem articulado, brilhante e sedutor, ele é admirado e invejado. Seu reencontro com Sofia, um amor de juventude, reaviva seu desespero. 

Sobre A Companhia 
companhia brasileira de teatro é um coletivo de artistas de várias regiões do país fundado pelo dramaturgo e diretor Marcio Abreu em 2000, em Curitiba, onde mantém sua sede num prédio antigo do centro histórico. Sua pesquisa é voltada sobretudo para a criação contemporânea. Entre suas principais realizações, peças com dramaturgia própria, escritas em processos colaborativos e simultâneos à criação dos espetáculos, como “PRETO” (2017), “PROJETO BRASIL” (2015), “Vida” (2010), “O que eu gostaria de dizer” (2008), “Volta ao dia…” (2002). Há ainda uma série de criações a partir da obra de autores inéditos no país: “Krum” (2015), de Hanock Levin; “Esta Criança” (2012), de Joël Pommerat; “Isso te interessa?” (2011), a partir do texto “Bon, Saint-Cloud”, de Noëlle Renaude; “Oxigênio” (2010), de Ivan Viripaev. A companhia realiza frequentes intercâmbios com outros artistas no país e no exterior. Estreou na França em 2014 o espetáculo “Nus, ferozes e antropófagos” em parceira com o coletivo francês Jakart. Mantém um repertório ativo e que circula com frequência. Recebeu os principais prêmios das artes no país. Mais informações: www.companhiabrasileira.art.br 

Serviço
Por que não vivemos?

Temporada Digital: 11, 12 e 13 de dezembro de 2020 

Dia 11 de Dezembro – Sexta – 1o. Episódio – sessões às 18h e 21h. Duração: 60 minutos
Dia 12 de Dezembro – Sábado – 2o. Episódio – sessões às 18h e 21h. Duração: 30 minutos
Dia 13 de Dezembro – Domingo – 3o. Episódio – sessões às 18h e 21h, seguidas de bate-papo com elenco, direção e produção sobre a obra e sua experiência digital. Duração: 90 minutos

Gênero: Comédia Dramática | Classificação indicativa: 16 anos | Grátis

Banco RCI Brasil apóia Donna Summer Musical – Sucesso da Broadway, o espetáculo chega ao Brasil

Divulgação

Com sucesso de público e crítica, chega ao Brasil, no Teatro Santander, em São Paulo, de 5 de março a 28 de junho, a superprodução “Donna Summer Musical”. O espetáculo, que estreou na Broadway em março de 2018, é apresentado pelo Ministério da Cidadania e conta com o Banco RCI Brasil, braço financeiro das montadoras Renault e Nissan, como um dos patrocinadores.

Com direção geral de Miguel Falabella e direção musical de Carlos Bauzys, o espetáculo é uma realização da Atual Produções e da Bárbaro!. Donna Summer Musical tem como protagonistas as atrizes Jeniffer Nascimento, que interpreta a diva no auge da carreira – Disco Donna –  e Karin Hils, como Diva Donna.

Donna Summer é uma das maiores cantoras da história e recebeu os títulos de “Rainha da Disco Music” e “Rainha da Dance Music”. Em sua carreira, ganhou cinco prêmios Grammy, vendeu mais de 200 milhões de discos e foi a primeira artista a ter três álbuns duplos consecutivos a atingir o primeiro lugar nas paradas da Billboard nos Estados Unidos. Em 1978, a artista ainda ganhou um Oscar de Melhor Canção Original com seu single “Last Dance”, da trilha sonora de “Até Que Enfim É Sexta-Feira”.

Com texto original de Colman Domingo, Robert Cary & Des McAnuff e músicas de Donna Summer, Giorgio Moroder & Paul Jabara, o musical retrata a vida eletrizante da diva, seus amores tempestuosos e hits planetários que a fizeram uma das mais importantes personalidades da história da música mundial, mostrando três fases de sua trajetória: Jovem Donna, na pré-adolescência, Disco Donna no auge do sucesso e nos seus 50 anos, já no topo de sua carreira, Diva Donna.

Na trilha sonora do espetáculo, que aborda temas como o racismo, igualdade de gênero e empoderamento feminino, estão os sucessos mundiais da grande estrela, músicas que já fazem parte do inconsciente coletivo das pessoas, como “I feel love”, “Love to love you baby”, “MacArthur Park”, “On the Radio”, “Bad Girls”, “She works hard for the money”, “Hot Stuff” e “Last Dance”.

Produção Geral: Atual Produções e Barbaro!

Temporada:

05 de Março a 28 de Junho de 2020 de quinta a domingo. 

Local: Teatro Santander

Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi, São Paulo

Sessões

Quintas e sextas às 21h

Sábados às 18h e 21h

Domingos às 16h e 19h 

Classificação etária: 12 anos

Duração: 1h40 min sem intervalo.

Dirigida por Antônio Januzelli (Janô), ‘Vagaluz’ reflete sobre a memória e estreia no Sesc Pompeia em fevereiro

divulgação

Em tempos tão imediatistas, que valorizam o descartável e o instantâneo, ‘Vagaluz’ propõe um mergulho no universo da memória. Com estreia marcada para hoje, às 21h30, no Espaço Cênico do Sesc Pompeia, a peça segue em temporada até 1º de março, com sessões às quintas, às sextas e aos sábados, às 21h30, e aos domingos, às 18h30.

Na montagem, um casal de atores relembra fragmentos de vida que ora parecem ter sido vividos, ora ouvidos de quem viveu ou até mesmo uma memória inventada. Essas memórias ganham a cena, assemelhando-se aos nossos atos de pensar e sentir, que surgem de forma aleatória, muitas vezes por meio de conexões não-lineares de espaço-tempo, como reverberações do que acontece dentro e fora de nós.

“São pequenos pedaços de memórias que, talvez… nem fossem narradas, mas… que, por algum motivo, estavam guardadas. Essa lembrança comum faz as pessoas (que assistem) invocarem e passearem por suas próprias recordações”, conta Lídia. Assim, o espectador complementa a dramaturgia criada em parceria pelos atores e o diretor. “A história contada… ou… as histórias contadas só fazem sentido com as histórias de quem assiste” emenda Edgar.

Assim, todos os elementos em Vagaluz estão a serviço da atuação. Um cenário minimalista, composto apenas por duas cadeiras, um figurino básico que remete aos trajes de ensaio e uma luz simples só para acolher as memórias e ambientá-las. E os intérpretes alternam-se em solos distintos, mantendo-se sempre conectados e cúmplices na composição do imaginário.

A construção desse trabalho foi instigada por uma perda na família dos atores, seguida pelo questionamento das crianças que só ouviam como explicação o silêncio. A quebra cada vez mais constante do silêncio trouxe o luto e então o escavar de dores… e, finalmente, a procura daquilo que permanece: as memórias. “Daí, surgiu uma ‘Vagaluz’ a nos guiar”, diz a atriz.

SERVIÇO

VAGALUZ, DE ANTÔNIO JANUZELLI, EDGAR CAMPOS E LÍDIA ENGELBERG

Espaço Cênico do Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93 – Água Branca

Temporada: de 6 de fevereiro a 1º de março de 2020

De quinta a sábado, às 21h30, e aos domingos, às 18h30

Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia-entrada) e R$ 9 (credencial plena)

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

Capacidade: 40 lugares

Inspirada em filmes de Ingmar Bergman, a peça imersiva ‘As Palavras da Nossa Casa’ é encenada em diferentes cômodos da Casa das Rosas

Foto:Hermani Rocha

O Núcleo Teatro de Imersão estreia a peça imersiva e itinerante “As Palavras da Nossa Casa”, livremente inspirada em obras do cineasta sueco Ingmar Bergman (1918-2007), no dia 17 de janeiro de 2020, na Casa das Rosas, da Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis. Sem separação entre palco e plateia, a ideia é que o público seja conduzido por diferentes cômodos dessa mansão histórica na Avenida Paulista para acompanhar a história. A temporada segue até 27 de março(totalizando 20 apresentações), com sessões duplas às sextas-feiras, às 18h30 e às 20h. Os ingressos custam até R$60.

A dramaturgia da peça foi escrita por Adriana Câmara, que também assina a direção, e Glau Gurgel a partir de vários filmes de Bergman. “A principal referência é o ‘Sonata de Outono’ (1978), que tem uma personagem a mais. Fomos reduzindo os personagens, situações e a quantidade de espaços para poder fazer na Casa das Rosas. Mas também fazemos referências a ‘Morangos Silvestres’ (1957), ‘Através do Espelho’ (1961) e ‘Gritos e Sussurros’ (1972). O espetáculo tem elementos de vários longas dele”, revela a diretora.

Situada nos anos de 1960, a trama narra a visita da famosa cantora lírica Charlote (interpretada pela atriz Gizelle Menon) ao casarão que sua filha única, Eva (Adriana Câmara), divide com o marido Victor (Glau Gurgel), que é um pastor presbiteriano. As duas, que não se vêm há bastante tempo, tentam se reaproximar e resolver questões dolorosas do passado, como o fato de que a filha precisou lidar com a perda de seu único filho, enquanto a mãe tentava administrar as demandas de sua carreira internacional.

Os espectadores assistem a tudo isso acomodados em cadeiras espalhadas pelos diferentes cômodos da Casa das Rosas, como se estivessem mesmo na residência das personagens, e são obrigados pela própria cena a mudar de ambiente. “Pensamos em fazer a peça para a Casa das Rosas, que foi moldando totalmente a encenação. Nesse tipo de teatro, temos que fazer tudo pensando em um espaço, porque se mudamos de lugar, temos que trocar, por exemplo, todas as marcações”, revela Adriana sobre o processo criativo.

SERVIÇO

AS PALAVRAS DE NOSSA CASA, DO NÚCLEO TEATRO DE IMERSÃO

Casa das Rosas – Avenida Paulista, 37, Bela Vista

Temporada: de 17 de janeiro a 27 de março de 2020 (exceto dia 21/2)

Às sextas-feiras, às 18h30 e às 20h

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$30 (meia-entrada) Vendas online: https://www.sympla.com.br/nucleoteatrodeimersao

*Venda de ingressos no local da apresentação é realizada apenas 30 minutos antes de cada sessão

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

Capacidade: 30 lugares

Gênero: Drama Imersivo Site: https://www.nucleoteatrodeimersao.com/

Redes sociais: @nucleoteatrodeimersao