Dinas Miguel: a arte como reflexo da Consciência Negra e Transformação Social

Arte-educador é conhecido por promover a representatividade negra e indígena em suas obras, além de levar a arte para muitos lugares distintos, despertando novos artistas e apaixonados pela Arte

Celebrar a riqueza e a diversidade da cultura afrodescendente é o que mostrar o artista Dinas Miguel em seus trabalhos em artes visuais, assim ele também promove a conscientização sobre as lutas enfrentadas pela comunidade negra, reconhecendo a importância de criar um ambiente mais inclusivo.Um exemplo dessa conscientização vem do artista visual Dinas Miguel, cujas obras transcendem as telas para contar histórias de resistência, pertencimento e transformação social por meio da representatividade dos povos negros e indígenas. Com formação em Artes Visuais e pós-graduação em Educação Ambiental, Dinas também é arte-educador e um agente de mudanças sociais.

Ainda criança, o artista iniciou sua trajetória artística e começou a dar aulas de grafitti aos 15 anos, em um projeto sociocultural, sendo esse o impulso que o levou à universidade. Sua extensa carreira como arte-educador abrange desde escolas públicas até instituições de reabilitação, destacando a arte como uma ferramenta poderosa para a educação e empoderamento.

Por meio de seu trabalho, Dinas desafia normas ao transformar materiais descartados em obras de arte que ecoam a resiliência das comunidades marginalizadas. Sua formação em Educação Ambiental influencia diretamente essa abordagem, redefinindo a relação entre arte e meio ambiente. O artista utiliza sua obra para amplificar a mensagem de que tudo, incluindo o “descartável”, tem potencial para beleza e significado. “Entender que meio ambiente não é só planta, não é só árvore, não é só Amazônia, não é aquilo que está longe de nós. Meio ambiente somos nós, a forma como a gente cultua, como a gente partilha, como a gente se constrói, como a gente respeita o outro e o espaço de convívio, equidade, todas essas coisas, tudo que envolve nossas vivências, e tudo isso é meio ambiente”, afirma.

O artista também já conquistou alguns prêmios como o Sabotage, em 2018, na Categoria Melhor Grafiteiro de São Paulo. Criada pela Câmara Municipal de São Paulo em homenagem ao rapper Sabotage, a premiação visa reconhecer, publicamente, o trabalho de artistas que se destacam no cenário do Hip Hop no Município. “Em 2020 ganhei outro reconhecimento também pela relevância dos trabalhos realizados aqui no território, na região noroeste da capital paulista, e tenho feito vários projetos. Tenho uma aldeia 360, que consiste em uma visita virtual dentro da terra indígena. E meu trabalho cada dia mais é usado também como ferramenta pedagógica pelas escolas, pelos educadores, pessoas de outros países, doutorados, mestrados, teses, por aí vai.”

Recentemente, em setembro de 2023, o arte-educador lançou a 2ª edição do projeto “Meu Pequeno Artista”. O concurso, que visa inspirar crianças e adolescentes a expressarem sua criatividade, por meio da recriação de obras do artista, é um reflexo do papel que ele desempenha na formação da próxima geração de artistas. O projeto foi novamente lançado após o sucesso da 1ª edição, em 2022.

Além de todas as suas produções, o arte-educador está à frente do Ateliê Dinas Miguel, espaço de experiências artísticas, culturais, gastronômicas e empreendedoras e também é idealizador do Mainoin, estúdio de fine art, impressões de qualidade museológica, de altíssima qualidade.

Por fim, Dinas conclui: “Com o ateliê somente, eu não conseguiria levar arte para muitos lugares. Então, resolvi expandir meu trabalho, além de ajudar outros artistas e, assim, cumprir minha missão de levar cor, luz, vida para mais pessoas, incentivando outros a viverem da arte e a transportar essa alegria para mais lares, galerias e outros lugares. Minha poética é transformar pessoas e lugares por meio da arte”.

Para saber mais sobre seu trabalho e obras, basta acessar o site: https://dinasmiguel.com.br/

Projeto Graffiti #PraCegoVer promove inclusão artística para deficientes visuais

Primeiro grafite em braile do mundo promove a inclusão dos deficientes visuais nas expressões da arte de rua

O projeto artístico-cultural “Graffiti #PraCegoVer” inovou a forma como a arte urbana é apreciada por pessoas com deficiência visual. Montando o primeiro grafite em braile do mundo! O projeto  criou um ambiente inclusivo onde deficientes visuais poderão  vivenciar a arte de rua.A iniciativa surgiu a partir da percepção de que enquanto as pessoas que enxergam podem admirar e se emocionar com a magnitude das pinturas de rua, os deficientes visuais são privados dessa experiência e do exercício de cidadania trazido pela democratização da arte urbana.

Com o objetivo de mudar essa realidade, o projeto Graffiti #PraCegoVer  é o pioneiro na criação de murais de grafite em braille. Para isso os grafittis são táteis e acompanhados pelo texto em braile detalhando as formas da imagem, suas cores e dimensões, proporcionando uma experiência completa e imersiva.“A democratização e a inserção da arte para além do sentido visual, além de inclusiva, é transformadora do espaço público, uma vez que a arte manifesta a presença e os discursos de diversos agentes históricos”, diz o Curador do Projeto, Roberto Parisi.

Para alcançar esse objetivo, foram realizados inúmeros diálogos e parcerias com entidades sociais, produtores culturais, acadêmicos, engenheiros e artistas.

Tudo com direito a experiências e criações artísticas que buscavam a inclusão de não videntes, entre eles renomados artistas como Roy Nachum, artista israelense, e The Blind, grafiteiro francês, que incluíam textos em braile que complementavam a imagem, ou descreviam o conteúdo em um segmento separado da imagem, mas sem a experiência com a obra de arte. O projeto Graffiti #PraCegoVer busca não apenas inserir frases nos murais, mas uma representação completa das obras de arte para cegos e pessoas com baixa visão.

O mural levou 11 horas para ser montado. Após a  “leitura” em braille, o  artista Subtu, levou 5h30 para colorir a obra, que ficará exposta até 19 de outubro.

O projeto contou com diferentes atividades para promover a inclusão e disseminar a técnica desenvolvida. Entre elas, uma roda de conversa com entidades e pessoas com deficiência visual para discutir a ampliação e democratização do acesso a projetos culturais. Além disso, serão oferecidos workshops físicos e online, nos quais artistas aprenderão a aplicar a técnica do braille nos murais, possibilitando a replicação dessa abordagem inclusiva em diferentes lugares ao redor do mundo.

Os workshops abordaram tópicos como criação de arte, aplicação de braille e texturas, digitalização, impressão tridimensional, aplicação e fixação, e pintura. Os participantes terão a oportunidade de entender e vivenciar todo o processo necessário para a criação dos murais em braille. “Nosso objetivo é difundir a técnica por nós desenvolvida de aplicação tridimensional para Graffiti, fornecendo informações e subsídios para que todos sejam incluídos no Graffiti”, explica o Diretor Artístico, Murillo Denardo.

A criação artística do projeto está a cargo do renomado artista Subtu, com curadoria de Roberto Parisi. As obras contam a história do projeto Grafitti #PraCegoVer por meio do personagem Yoko, um macaco japonês que simboliza a luta por inclusão, diversidade e representatividade social. A história será contada em três murais diferentes que se conectarão como uma história em quadrinhos, proporcionando uma experiência única aos espectadores.

Após a criação dos desenhos, eles foram digitalizados e transformados em impressões 3D, que foram encaixadas e fixadas nos murais, formando três painéis distintos, mas autônomos, que completam a história do projeto quando vistos e experimentados juntos. A história completa estará disponível online através das plataformas digitais e redes sociais da Mosaiky Eventos. As placas foram pintadas com spray pelo artista Subtu e ficarão em exposição pública por 60 dias, permitindo que a população tenha uma experiência imersiva e inclusiva com a arte urbana.

O projeto Graffiti #PraCegoVer conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais, incluindo consultores em impressões 3D, consultor de acessibilidade, designer, curador e produtores. Essa equipe tem trabalhado arduamente nos últimos meses para garantir que a técnica desenvolvida seja permanente e facilmente replicada em outros murais com a colaboração de novos artistas.

Venha prestigiar!

PROGRAMAÇÃO:

São Paulo – Beco do Batman: de 19 de agosto de 2023 a 19 de outubro.

Sobre os patrocinadores:

Premier Pet é uma empresa líder no segmento de alimentos para animais de estimação, comprometida em promover o bem-estar e a saúde dos pets. Já a Henkell Freixenet é uma renomada marca de vinhos espumantes, dedicada a oferecer produtos de alta qualidade e proporcionar experiências únicas aos apreciadores de vinho.

O INSTITUTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE OURO PRETO REALIZA 1ª SEMANA DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE OURO PRETO DE 11 A 20 DE AGOSTO | OURO PRETO | MG

O IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto realiza a primeira edição da Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto. Com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o evento ocorrerá entre os dias 11 e 20 de agosto de 2023, com várias ativações em diferentes localidades do centro histórico e nos arredores da cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais.
Com o objetivo de fomentar as expressões artísticas contemporâneas e promover a identidade cultural de Ouro Preto, o IA – Instituto de Arte
Contemporânea de Ouro, plataforma colaborativa de conjugação e difusão de saberes criativos, promove a 1ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto, um panorama artístico e cultural contemporâneo das comunidades do entorno da região de Ouro Preto, em apoio e incentivo ao turismo, à economia criativa e circular da região e à formação educacional e coletiva nacional.

Com a inauguração no dia 11 de agosto, data que celebra o 79º aniversário do Museu da Inconfidência, a 1ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto proporciona a democratização e o livre acesso aos bens artísticos e culturais da cidade por meio de uma abordagem revolucionária na utilização dos equipamentos históricos. Em um movimento de reinterpretação do patrimônio cultural da cidade, o IA ocupará os espaços históricos com os 30 artistas que passaram pela residência do Instituto, que está em sua 6ª edição, dois artistas locais sobre os quais o Instituto desenvolve pesquisa de vida e obra, um artista ligado à arte sonora e tecnologia, além de 4 shows musicais
e um seminário com rodas de conversas e palestras temáticas.

De forma inclusiva e gratuita, a iniciativa oferece uma programação diversificada com artistas locais e convidados. A 1ª Semana de Arte
Contemporânea de Ouro Preto proporciona novas perspectivas e experiências enriquecedoras, com diferentes formas de interação e
contemplação artística. As vivências com a arte contemporânea e as ações pedagógicas pretendem ampliar o diálogo reflexivo entre o passado, representado pelo barroco, e o presente artístico e contemporâneo.


Em uma abordagem interdisciplinar, a Semana de Arte irá explorar as expressões artísticas endêmicas, sob as complexidades do pensamento
decolonial, como crítica na desconstrução de estereótipos, na valorização da diversidade étnico-racial, na luta contra o racismo estrutural e no fomento à produção cultural e intelectual de pessoas e comunidades historicamente excluídas.

Decisivamente, Ouro Preto desempenha um papel fundamental na compreensão da diáspora africana e da gênese da nacionalidade brasileira.
A cidade representa um ponto de convergência histórica, cultural e social ,onde diferentes influências se entrelaçam para moldar a identidade nacional. A preservação desse legado e a valorização da diversidade cultural são essenciais para compreendermos a história e a formação do Brasil como nação.

Ao longo de sua história, a cidade de Ouro Preto se consagrou pela grandiosidade do Barroco, com o protagonismo e maestria do artista
Aleijadinho, e na valorização da cultura popular do Modernismo. Ouro Preto foi berço de uma intensa atividade artística e intelectual durante o período modernista.

Para maior engajamento e visibilidade, a 1ª Semana de Arte Contemporânea e Ouro Preto seguirá com as exposições, coletivas e individuais, após o encerramento oficial, no dia 20 de agosto, até o dia 16 de outubro, possibilitando uma imersão mais profunda e duradoura para a apreciação, compreensão e valorização da arte contemporânea na cultura local de Ouro Preto.


SERVIÇOS
IA – INSTITUTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE OURO PRETO REALIZA A
1ª SEMANA DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE OURO PRETO
11 A 20 DE AGOSTO DE 2023 | OURO PRETO | MG
ENTRADA FRANCA

  • Ações Artísticas Comunitárias | Locais: Alto das Dores, Distrito de
    Antonio Pereira e Praça Tiradentes;
  • Mostra Coletiva | Local: Museu da Inconfidência;
  • Mostras Individuais | Local: Sala Athaíde no Anexo do Museu da
    Inconfidência e Adro da Igreja de Nossa Senhora do Carmo;
  • Programa IA de Arte e Tecnologia | Local: Galeria Nello Nuno na FAOP
  • Fundação de Arte de Ouro Preto;
  • Seminários, Debates, Palestras | Local: Auditório do Museu da
    Inconfidência;
  • Atrações Musicais e Performances | Local: Adro da igreja de Nossa
    Senhora das Dores;
  • Lançamentos de livros | Local: sala IA – FAOP – Fundação de Arte de
    Ouro Preto.

Lirismo despojado de Inos Corradin ganha retrospectiva na André

A obra de Inos Corradin vai ganhar mais uma vez as salas expositivas da Galeria de Arte André a partir de agosto, quando o artista ítalo-brasileiro terá uma exposição de grande monta no espaço. Com a exibição de pinturas, esculturas, gravuras e desenhos, além de variada documentação, a mostra servirá de retrospectiva da volumosa produção do artista, nascido em 1929 em Vogogna, próximo de Pádua, na Itália, e que se radicou no Brasil em 1950, morando nos Estados de São Paulo e da Bahia.

Anteriormente, Inos já estrelou oito individuais na André, atestando a longa parceria com a galeria. O atual recorte tem texto e curadoria de Maria Alice Milliet e Octávio Guastini. Entre as novidades, está uma série de tridimensionais recentes, além de pinturas e gravuras anteriormente apresentadas apenas no exterior. Capas originais de livros também serão mostradas, além de numeroso material iconográfico.

Endereço: R. Estados Unidos, 2280 – Pinheiros, São Paulo – SP, 01427-002

Horas:  Fecha às 19:00

Telefone(11) 3081-9697

A arte brasileira Jara Cunha tem se destacado em Miami

A cidade do Rio de Janeiro conhecida mundialmente como um berço de artistas talentosos em diversas áreas, e a artista plástica autodidata Jara Cunha é um exemplo notável dessa rica cena artística. Nascida e criada no Rio de Janeiro, Jara Cunha chamou a atenção com suas obras únicas e expressivas, conquistando reconhecimento nacional e internacional. Desde 1996, ela reside em Miami, Flórida, nos Estados Unidos, onde continua a encantar o público com sua arte.

Artista visual autodidata, Jara Cunha conta que é formada pela Universidade da Vida onde obteve o título de mestre nas artes plásticas de ser feliz. Ela vem construindo sua formação artística há anos por meio de pesquisas sistemáticas na história da arte e estudando e analisando as técnicas de vários artistas contemporâneos como Peter Max Finkelstein, Gurdish Pannu e muitos outros.

Além disso, a vivência multicultural de Miami também influenciou profundamente a obra de Jara. A cidade é um verdadeiro caldeirão cultural, e a artista teve a oportunidade de se envolver com diferentes movimentos artísticos e estilos contemporâneos. Essa diversidade de influências se reflete em suas obras, que mesclam elementos figurativos e abstratos de maneira única. Radicada em Miami, possui um estilo artístico marcante e uma abordagem expressiva em suas obras. Seus temas recorrentes exploram a natureza, a feminilidade e as conexões humanas. Ela transmite emoções intensas por meio de pinceladas ousadas e gestuais, criando composições dinâmicas e envolventes.

Suas obras, carregadas de expressividade e cores vibrantes, despertam a curiosidade e emocionam o público. Além disso, sua projeção internacional contribui para a disseminação da arte brasileira e a valorização da cultura do país no cenário artístico global. Jara se tornou uma referência para outros artistas e tem inspirado uma nova geração a explorar a arte de forma autêntica e audaciosa. Atualmente, Jara é reconhecida por suas pinturas que transmitem uma energia pulsante e uma explosão de cores. Sua arte é uma expressão de sua identidade multicultural e uma forma de explorar as possibilidades infinitas do mundo das cores. O uso das cores é uma das características mais distintivas do trabalho de Jara. Ela combina tons vibrantes e contrastantes, criando uma paleta exuberante que reflete sua personalidade e energia. Além disso, Jara incorpora texturas e camadas em suas pinturas, proporcionando uma sensação tátil e tridimensional às suas obras. Mesmo estando em Miami, Jara mantém viva a influência da cultura brasileira em suas criações. A riqueza cultural brasileira permeia suas obras, trazendo uma identidade única e uma conexão com suas raízes. Sua abordagem artística busca desafiar os limites da expressão, combinando técnicas tradicionais com experimentações contemporâneas.

Jara é conhecida por sua ousadia em explorar novas formas de representação, mesclando abstração e figurativismo de maneira harmoniosa e provocativa. Suas criações são uma expressão autêntica de sua visão de mundo e sua interpretação do universo artístico. Desde sua integração na cena artística de Miami, Jara estabeleceu colaborações com outros artistas locais, promovendo a troca de ideias e a criação de trabalhos conjuntos. Essas parcerias enriqueceram sua própria prática artística e resultaram em exposições colaborativas que foram bem recebidas pelo público e pela crítica.

Sua paixão pela arte e seu compromisso em apoiar outros artistas têm contribuído para o florescimento de uma comunidade artística cada vez mais vibrante em Miami. O legado de Jara, a artista plástica carioca radicada em Miami, é evidente em sua influência inspiradora sobre artistas mais jovens. Sua abordagem criativa única e seu compromisso com a expressão autêntica têm sido fonte de inspiração para uma nova geração de artistas.

Quanto às perspectivas futuras, Jara tem planos ambiciosos para continuar expandindo seu legado. Ela busca explorar novas formas de expressão artística, experimentando técnicas e materiais inovadores. Além disso, Jara tem o objetivo de levar sua arte para além das fronteiras, participando de exposições internacionais e colaborando com artistas de diferentes partes do mundo. Sua dedicação em expandir seu alcance e deixar um impacto duradouro no mundo da arte promete um futuro brilhante e cheio de realizações.

A artista está constantemente explorando novas formas de criar obras que se inspiram nas expressões femininas e na cultura africana e indiana, as quais são feitas com técnicas mistas e cores vibrantes que sempre expressam seu jeito artístico atmosférico de ser. Caminhando no campo das artes, Jara Cunha busca nutrir as almas com o mesmo intenso amor, respeito e gratidão pela vida que a inspira a produzir suas telas. Ela também busca usar seu talento junto com as técnicas de arteterapia em um trabalho voluntário para ajudar quem precisa. Jara Cunha é esposa, mãe e avó.

Pinacoteca de São Paulo abre novo edifício com mostra de Haegue Yang

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inaugura seu novo edifício, a Pinacoteca Contemporânea, com a primeira grande mostra da artista sul-coreana Haegue Yang (1971) na América Latina. Destaque no cenário internacional de arte contemporânea, Yang estará na Galeria Praça com a exposição Quase Coloquial, a partir de 4 de março. Com curadoria de Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca de São Paulo, a mostra consiste em cinco grupos de trabalhos distintos, em suportes diversos, com base em larga pesquisa conceitual da artista reconhecida pela prática que passa por esculturas, instalações, obras em papel, fotografia, vídeo e escrita.
Haegue Yang combina e faz referência a elementos diversos, especialmente objetos fabricados industrialmente com itens cotidianos. De varais de roupas a sinos, venezianas a luzes, colagens a textos, a artista, em uma linguagem própria, busca libertar os objetos de sua rigidez e limitação. Desde o início da sua carreira, em meados dos anos 90, trabalha trazendo peças do espaço privado e doméstico para a esfera pública, não motivada pelo ato de deslocamento, mas interessada sobretudo no efeito estético.
O termo “quase”, no título da exposição, Quase Coloquial, poderia ser interpretado como algo que é parecido com o original, ainda que não seja igual. Inserido no título de diversos trabalhos da artista, o termo “quase” tem o poder de se opor a uma confiança absoluta ou dependência em categorizações como original, central, importante ou dominante. Ainda que o termo “coloquial” tenha uma definição aparentemente conhecida, ele pode adquirir um significado diferente dependendo do contexto. A artista se entende como alguém operando como parte de uma diáspora, em um processo contínuo. Para ela, a mostra é uma oportunidade para aprender mais sobre o espaço expositivo, e para reconhecer de forma sincera e potente o seu lugar de fora. Ela pode nunca falar um idioma de uma maneira coloquial, mas a noção de coloquial adquiriu um novo sentido em sua vida artística, em sua incansável investigação sobre um entendimento coletivo sobre forma, funcionalidade e racionalidade.
A exposição reúne peças de destaque, como as cinco esculturas geométricas feitas de venezianas, um material recorrente na produção de Yang desde 2006. As obras na Pinacoteca são intituladas Stacked Corners [Cantos Empilhados], e fazem referência à obra Espaços Virtuais: Cantos, do artista brasileiro Cildo Meireles (1948). As esculturas expostas na Galeria Praça são suspensas, sendo três motorizadas, que giram em cima do espectador, e duas estáticas. A noção de movimento tem sido um dos interesses centrais no trabalho de Yang, seja um movimento real ou potencial; seja sugerindo uma dimensão política ou social. Todas as esculturas de Stacked Corners apresentam cores como o violeta, verde, azul e o laranja, prestando homenagem à arquitetura modernista popular do Brasil. As obras complementam a parede pintada com pó xadrez vermelho que remete à construção vernacular brasileira.
O processo artístico de Yang passa por uma pesquisa meticulosa, como fica evidente no papel de parede imersivo de Alien Colloquial [Estrangeiro Coloquial], obra desenvolvida especialmente para esta exposição, composta por grandes colagens abstratas. Cada colagem se debruça sobre um tema diferente, porém, seguindo uma estratégia recorrente na obra da artista de se preservar um certo hibridismo, há uma fragmentação dos motivos incorporados. Expandindo para temas como a arte e arquitetura, a natureza, a imigração, o crime, a música e a dança, a artista faz uso do conceito de Estrangeiro Coloquial como uma oportunidade para mergulhar em um estudo eclético e subjetivo sobre o Brasil, a partir da perspectiva de uma estrangeira.
Pensando sobre o que a artista chamou de “um território indomesticável”, ela convida o espectador a pensar sobre como os artistas viajam pelo tempo e pela geografia sem conquistar nada, em um ato de travessia muito distinto. Nas peças, Yang faz colagens em que reúne imagens de olhos, orelhas e mãos de personalidades como Tomie Ohtake, Mira Schendel, Lygia Clark, Cildo Meireles, Lina Bo Bardi, Oscar Niemeyer, Caetano Veloso e Maria Bethânia, formando um mosaico em que também observamos a Hello Kitty, paisagens, animais e frutas tropicais, instrumentos e máquinas, entre outros.
A mostra conta também com a obra Mesmerizing Mesh [Malha hipnotizante] (2021), que tem sua ideia central construída a partir de orientações espirituais contra autoritárias, como o xamanismo. Embora sua pesquisa seja extensa, a produção de Yang gira em torno da materialidade do papel. O hanji, papel feito artesanalmente a partir da casca da amoreira, pode ser encontrado em diversas tradições artísticas ou ritualísticas em lugares como Japão e China. Para a produção inicial de Mesmerizing Mesh, a artista se concentrou em motivos e objetos do xamanismo, xintoísmo e rituais folclóricos usados para criar objetos reservados para ritos de purificação, cura ou exorcização. Ultimamente, as colagens foram exibidas em cenários multicoloridos tingidos à mão e gradualmente combinadas com motivos vegetais ou animais extraídos da tradição Eslava de wycinanki. Ao dobrar, cortar e perfurar hanji, Yang examina uma metodologia compartilhada entre artistas e xamãs de dar “saltos místicos” da matéria terrena para algo além.
Duas obras textuais de Yang completam a mostra: Uma cronologia de dispersão fundida — Duras e Yun (2018) e Uma cronologia de dispersão fundida — Duras e Orwell (2021). Os textos reúnem três personalidades históricas: a autora francesa Marguerite Duras (1914-1996), o compositor Isang Yun (1917-1995) e o autor inglês George Orwell (1903-1950). Yang faz um exame cronológico de incidentes na vida de três pessoas envolvidas/entrelaçadas com a colonização de países asiáticos e a Guerra Fria, entre outros eventos históricos. As duas obras oferecem uma oportunidade de conexão com as vidas complexas e atraentes dessas personalidades históricas que, ao mesmo tempo, refletem sobre a artista e seus complexos laços com a Ásia e a Europa. Os textos estão disponíveis via QR code e servem de material secundário para a exposição.
Sobre a artista
Haegue Yang é uma das artistas mais celebrados do nosso tempo, com uma larga pesquisa conceitual e trabalhos que incluem instalações, fotografia, esculturas, vídeo e texto. Respondendo ao espaço de exibição, a artista cria site-specifics que incorporam tanto a arquitetura do espaço expositivo como o material coletado no contexto. Seu refinado e particular tratamento da materialidade, combinado com o elegante senso de espaço e atmosfera, contribuem para suas instalações envolventes e ressonantes.
A artista participou da Bienal de São Paulo em 2006, apresentando peças, como: Series of Vulnerable Arrangements — Blind Room (2006), Video Trilogy (2004–2006), e Storage Piece (2004), agora consideradas entre seus trabalhos formativos mais significativos.Yang foi a vencedora do prêmio Wolfgang Hahn Prize da Gesellschaft für Moderne Kunst, Museu Ludwig, Colônia em 2018 e o 13º Prêmio Benesse na Bienal de Singapura, em 2022. Seu trabalho foi apresentado em exposições solo nas seguintes instituições: MoMA, Nova York (2019); The Bass, Miami Beach (2019); South London Gallery (2019); Museum Ludwig, Colônia (2018); KINDL — Centro de Arte Contemporânea, Berlim (2017); Museu Nacional de Arte Moderna, Centro Georges Pompidou, Paris (2016); Leeum Museum of Art, Seul (2015); Museu Solomon R. Guggenheim, Nova York (2015); Tate Modern, Londres (2012); Pavilhão Coreia do Sul, 53ª Bienal de Veneza (2009); entre outros.
Serviço:
Quase Coloquial: 04.03.2023 a 28.05.2023
Pinacoteca Contemporânea — Galeria Praça
Funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 18h
Ingresso: Inteira, R$20,00 — meia: R$10,00
Nos primeiros 30 dias, a entrada para visitação das exposições não será cobrada

Exposição nos convida a ver o diferente na simplicidade do cotidiano

Com fotografias da artista Cacaw Santos, mostra Refúgio Instintivo em São Paulo

Um copo sobre a mesa, uma flor em um jardim, uma gota d´água no ar: imagens simples que, muitas vezes, passariam despercebidas sob nossos olhares ganham uma percepção única e vivaz nos registros fotográficos da jovem artista Cacaw Santos. Sem nenhum equipamento ultramoderno, ela utiliza apenas a câmera de seu celular para registrar aquilo que muitos olhos não veem, revelando seu olhar profundo e perspicaz, capaz de extrair a essência do que é registrado.

Arte urbana, objetos, elementos da natureza, paisagens e muito mais fazem parte dos registros de Cacaw que, agora, poderão ser conferidos na exposição Refúgio Instintivo, em cartaz no Tendal da Lapa, em São Paulo, a partir do dia 14 de outubro. Sob a curadoria do artista urbano Bonga Mac e da galerista Ceres Macedo, a mostra nos convida a ver singularidade na simplicidade, a partir do olhar da artista. “Seu jeito natural de registrar o que vê parece congelar o tempo em um único clique, pelo qual ela consegue extrair toda a doçura daquilo que é fotografado”, afirma Bonga.

O artista urbano vê nos trabalhos de Cacaw uma plasticidade única, resultante de um olhar simples da jovem para o cotidiano, dotada de uma qualidade artística pura, que se originou do próprio interesse e descoberta da artista a respeito do universo da fotografia. “As pessoas que comparecerem à mostra serão presenteadas com os cliques inovadores de Cacaw. É a simplicidade se tornando algo novo e interessante para ser observado”, completa Bonga.

Já para Ceres Macedo, um dos pontos altos da exposição é apresentar o olhar despretensioso de Cacaw em sua maneira de fotografar. “Sem nenhuma técnica ou pretensão, ela proporciona novos olhares para a natureza, objetos comuns, paisagens, enfim, tudo aquilo que é fotografado. Independente de suas razões para fotografar, a artista nos transmite uma leveza em seus registros, que revelam o seu instinto. Por isso o nome da mostra”, destaca.

Moradora na zona norte de São Paulo, Cacaw conta que sua paixão pela fotografia começou na infância. Alguns anos depois, ao comprar um celular com câmera, ela começou a fazer város registros por onde andava. O trajeto de sua casa para a faculdade (ela cursou Tecnologia em Eventos na Uninove) e vice-versa já se transformava em um verdadeiro “mural de inspirações” para os seus cliques.

Além da fotografia, Cacaw também atua no universo da arte urbana e já expôs alguns de seus trabalhos, juntamente com outros artistas, em mostras. Refúgio Instintivo, no entanto, é sua primeira exposição solo. “Eu estou bem ansiosa e feliz, ao mesmo tempo, pela oportunidade e pelo reconhecimento do meu trabalho. Acredito que a mostra surpreenderá a todos, tanto quem não me conhece, quanto quem já viu minhas fotografias em telas digitais e, agora, terá uma visão diferenciada na exposição”, ressalta Cacaw, que é graduada em Tecnologia e Eventos e, atualmente, atua como assistente de Biblioteca no Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha.

Serviço:

Mostra Refúgio Instintivo
Temporada: Até 15/11/22
Horário: terça a sexta, das 9h às 20h; sábado, das 9h às 15h; aos domingos de acordo com a programação (veja horários de funcionamento em @cctendaldalapa)
Local: Tendal da Lapa: Rua Guaicurus, 1100, Água Branca, São Paulo (SP)

Modernismo apresenta suas faces por Fernanda Karolino no Circolo Italiano em São Paulo.

Em homenagem ao centenário do modernismo brasileiro de 1922, a artista plástica Fernanda Karolino, autodidata natural de Campos dos Goytacazes – RJ, radicada em São Paulo – SP onde se estabeleceu como empresária na área de restaurantes.

A artista exala sensibilidade ao retratar 26 obras, neste último dia 20.10 no Circolo Italiano em São Paulo, localizado na Av. Ipiranga, 344 – 2º andar – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP, 01046-926.

Quem passa pelo Centro de São Paulo não tem como não notar um edifício alto, com a frente ovalada, bem na esquina das avenidas São Luiz e Ipiranga. A imponente construção de 46 andares e 151 metros de altura era o prédio em concreto armado mais alto da América do Sul em 1966, quando foi inaugurado. O que muitos não sabem é que lá dentro do Edifício Itália, seu nome oficial, pulsa um pedacinho do país europeu. O Circolo Italiano San Paolo, criado em 1911 por um grupo de imigrantes que se estabeleceu no Brasil, no local desde a construção do prédio e ainda hoje em plena atividade.

Em dois andares do edifício está instalado um restaurante com cardápio de receitas clássicas italianas, salão de jogos, salão de festas, biblioteca e ainda cursos de italiano, além de uma programação de palestras e exposições de obras de arte na Galeria Edmondo Biganti.

Desde as últimas décadas do século 19 imigrantes italianos começaram a chegar em grande número ao Brasil, boa parte deles se estabelecendo na capital paulista, que enriqueceu com a exportação de café e queria se transformar numa cidade moderna.

Foi fundamental a contribuição dos italianos neste desenvolvimento – na indústria, comércio, na arquitetura, nas artes e especialmente na criação de uma culinária que trouxe sabores que acabaram formando o paladar do paulistano. Eram tão numerosos que chegaram a representar nas primeiras décadas do sec. XX, um terço dos habitantes de São Paulo – SP.

A Mostra Individual e raríssima , apresentou obras de arte assinadas por Karolino, entre eles jornalistas, poetas, arquitetos, políticos, escultores, pintores músicos e mastro. Responsáveis pela organização e realização do evento conhecido como (SAM) semana de arte moderna de 1922 e contou com apoiadores como UNIDEIAS , World Art Show/ Sula Costa e Circolo Italia SP.

Depois de ter se dedicado a família e atividades profissionais, retomou a sua carreira de artística plástica, e, atualmente é Diretora Executiva da ArtExpo Brazil ,ex-diretora de eventos da APBA Associação Paulista de Bellas.

Sua dedicação e versatilidade entre Figurativo e Abstrato a levou, em tão pouco tempo de retomada na carreira a participar de inúmeras exposições e Leilões de arte.

Após o sucesso foi a Mostra Virtual do dia 25.04.2022, onde a artista apresentou apresenta faces desconhecidas de vários modernistas, alguns deles apagados pela memória, sempre curta, de nossa história, através da plataforma da Galeria Affresco e homenageou à Semana de Arte Moderna, que passou a ser conhecida como Movimento de 22.

A artista reconheçe a importância de cada personagem por ela retratada, e, acredita que, sem eles, o objetivo de renovar o ambiente artístico-cultural e mostrar o que havia de inovador na escultura, arquitetura, música e literatura brasileira naquele momento, teria sido em vão.

Modernismo apresenta suas faces na Semana de Arte Moderna

Nesses trabalhos, a artista apresenta um mix de técnicas que são reflexos daquele movimento que rompeu com o conservadorismo de uma arte que seguia padrões tradicionais, principais características da época.

Fernanda Karolino teve seu trabalho publicado na Revista Artrilha IX em 12/2021.

No ano 2021 ingressou no mercado de arte NFT, sendo representada pelo NAP Studio.

Prêmios:

Medalha de Prata no Salão da Fauna APBA, 2022.

Medalha de Prata no Salão 80 anos da ABPA, 2022.

Medalha de Ouro, 1º lugar no Salão de Arte Moderna da ABPA, 2021.

Mensão Honrosa no Salão de Artes 2021 da

AACM / MYCA 2021.

Prêmio Eu quero tudo com o

Artrilha 202

Artista multidisciplinar, Diego Barros Participa do Salão de Artes dos 200 anos da Marinha

Sua obra é um convite para uma reflexão sobre o mar e meio ambiente

 O artista alagoano, Diego Barros que já é conhecido em sua região pelas suas obras maravilhosas e diferentes, passou por São Paulo recentemente, onde fez sua primeira exposição individual, “o Astronauta Nu” e agora participa do Salão de Artes dos 200 anos da Marinha, com abertura no dia 25 de outubro no Centro Cultural dos Correios.

A sua obra” Petrol Ocean” que vai ser exposta no Salão ressalta a técnica de tinta acrílica, resina e petróleo em tela de 80x60cm. Segundo Diego sua inspiração veio de uma das invasões de nas praias de Alagoas.” Foi exatamente em agosto de 2019, quando milhares de toneladas de óleo cru invadiram o oceano atlântico, devastando tudo que vinha pela frente”. Nesse período ele visitou as praias e indignado recolheu amostras e fez testes. “Foram várias viagens, náuseas e muitas alergias até́ chegar ao resultado: uma tela, uma imagem vista de cima – onde o tsunami de óleo invadiu a costa brasileira. Diego pintou com o próprio petróleo, a resina ajudou a petrificar aquela forma de piche com cheiro forte Foi assim que ele criou a tela “Ocean”, que virou uma série! Um respeito a natureza e a vida marinha.

“Na linha “Ocean”, Diego Barros abre sua janela imagética e se debruça sobre o oceano, sobre o mar e sua imensidão, mas, como sempre, propõe um olhar crítico e nos faz pensar sobre as milhares de toneladas de óleo cru que invadem nossas praias, devastando e matando o que encontra pela frente, Diego transborda com a fúria de quem não apenas observa, mas sente, no corpo, as consequências desses lamentáveis desastres em desordem”, declara o curador Henrique Gomes.

A arte de Diego Barros se localiza entre o lúdico e o real, entre o conceitual e o pragmatismo. Seu vasto repertório simbólico ora tangencia a pop-art, ora conversa com o academicismo, e por isso mesmo mostra-se rico, expressivo e repleto de possibilidades transgressoras é assim que ele é conhecido por curadores e artistas na sua cidade.

O universo, de fato, é infinitamente vasto e existe muito ainda a ser desvendado – mas, mesmo assim, sabemos mais sobre ele do que o próprio oceano. Cerca de 90% do mar ainda não foi mapeado e conhecemos apenas 1/3 da sua biodiversidade.

O mar, assim como o espaço, é algo fascinante. Sua grandeza, riqueza e complexidade nos faz refletir sobre sereias e mistérios, por exemplo. Sobre um encontro de mundos.

Vídeo sobre a obra “Petrol Ocean”

Sobre Diego Barros

Diego Barros já teve trabalhos expostos em exposições individuais e coletivas e também vendeu obras para vários estados brasileiros, assim como para Europa, Canadá e Estados Unidos. “Realizar esta exposição em São Paulo me traz emoções fortes e complexas: o Club, primeiro clube criativo do País, é referência em inovação e receber o convite para inaugurar um novo projeto artístico da casa é muito gratificante”, afirma Diego.

Diego Barros nasceu em 1986, em Maceió, Alagoas. Criado no bairro do Pinheiro, sua inclinação à arte vem desde os três anos de idade, através de pinturas e desenhos. Sua infância é marcada por discos clássicos e histórias peculiares que o intrigam até hoje.

 É aos exatos 30 anos que o artista finalmente imerge no mundo das artes: com uma produção despretensiosa – porém, frequente -, Diego consegue em suas obras um alívio aos sintomas da Síndrome do Pânico, diagnosticada recentemente.

 Por dentro de uma investigação sobre sua arte, Diego adota diferentes posturas frente ao exercício da prática artística, como uma contínua descoberta. Flutuando por vários períodos da história da arte, suas obras se moldam de acordo com o fluxo de pensamentos através de um processo criativo é dinâmico e multidisciplinar, fruto de ideias, propósito e prática.

 Em cada etapa de sua criação, ele faz a intersecção de inúmeros processos, que vão desde a marcenaria – na criação de suas telas, sejam tradicionais ou recicladas – à restauração de objetos, criação de esculturas e instalações eletrônicas, além da introdução de alguns garimpos e itens de colecionadores.

 Suas obras são sua visão do mundo e das coisas, construindo narrativas que mesclam sentimentos e reações dos espectadores. Temáticas como geopolítica, astronomia, vidas extraterrestres, meio ambiente e personalidades que mudaram o rumo da história humana direcionam suas criações, gerando uma fusão entre fruição estética e reflexão crítica.

 Diego Barros já teve trabalhos expostos em exposições individuais e coletivas e vendeu obras para vários estados brasileiros, assim como para Europa, Canadá e Estados Unidos. Recentemente, realizou sua primeira exposição individual em São Paulo, no Jardim Europa.

Instagram: @diego.i.am

Sobre o Salão de Belas Artes da Marinha

Ao completar 200 anos do marco inicial das atividades do Comando da Marinha, quando a primeira esquadra brasileira foi alçada ao mar em 14 de novembro de 1822, resolveu-se comemorar a data através da realização de um Salão de Belas Artes, juntamente com a exposição de diversos materiais do acervo da Marinha, tais como réplicas de navios, medalhas, espadins, timão, uniformes, livros, sextantes e outros aparelhos náuticos.

 SERVIÇO:

Quando: 25 de outubro a 25 de novembro

Onde: Centro Cultural dos Correios

Endereço: Pça Pedro Lessa, s/n – Centro Histórico de São Paulo

GRATUITO

Diego Barros abre nova exposição “Iceland” na Galeria Carambola, em Maceió

Divulgação

Sua obra é um convite para uma viagem pelas imagens da Aurora Boreal

A Aurora Boreal é um fenômeno majestoso que colore o céu de países nórdicos — e a paisagem típica da Islândia, um dos locais mais incríveis para contemplar essa maravilha, é a inspiração da nova série “Iceland”, assinada pelo artista multidisciplinar Diego Barros.

As obras, que recebem as pinceladas da “terra do gelo e do fogo”, serão exibidas em vernissage, que acontece no dia 20 de outubro, às 19h, na Galeria Carambola, um charmoso jardim para eventos intimistas localizado no coração da Ponta Verde, em Maceió.

“Foi em um momento de reflexão sobre a luminosidade da Aurora Boreal, conectada aos mistérios do universo, que desenvolvi a série ‘Iceland’. Cores, texturas e paisagens me fazem questionar se a Islândia realmente faz parte desse mundo. Seus cenários convincentemente lunares remetem ao solo que os astronautas americanos pisaram. Para criar essas obras, busquei fugir do comum e imergi em materiais atípicos como óxidos ferrosos, dióxidos de titânio, polímeros termofixos além de gemas (quartzos, esmeraldas, pirita de ferro e outras pedras que passam por processos geológicos que podem levar milhares de anos). A ideia é trazer à mostra os elementos do nosso planeta, responsáveis por suas cores e texturas, uma interpretação das belezas islandesas ou até mesmo de uma nebulosa ou de outros mundos. Tudo está conectado e até nós somos restos de poeiras estelares”, afirma Diego.

Com curadoria do arquiteto Henrique Gomes, esse “tour” garante uma experiência fascinante. “Iceland’” passeia sobre os cenários misteriosos e arrebatadores da Islândia e questiona as formações geomorfológicas construídas pela natureza. Diego extrai desses materiais quase brutos, texturas e reações inesperadas para suas composições, que flertam com o novo figurativo contemporâneo sem perder o vínculo com a pop arte. Nas obras, o artista cria paisagens gráficas, cuidadosamente planejadas e que confundem um olhar desatento; contudo, explodem em força e disciplina. A série reflete o amadurecimento do inquieto artista enquanto abre novos horizontes para a exploração dos universos ou meta-versos de Diego Barros”, pontua Henrique Gomes, curador.

Inicialmente, a abertura será para um grupo de arquitetos, imprensa e formadores de opinião. A propósito, Diego tem se revelado um dos queridinhos do mercado de design de interiores e arquitetura, tanto em Maceió como em outros estados.

Sobre Diego Barros

Diego Barros já teve trabalhos expostos em exposições individuais e coletivas e também vendeu obras para vários estados brasileiros, assim como para Europa, Canadá e Estados Unidos. “Realizar esta exposição em São Paulo me traz emoções fortes e complexas: o Club, primeiro clube criativo do País, é referência em inovação e receber o convite para inaugurar um novo projeto artístico da casa é muito gratificante”, afirma Diego.

O artista nasceu em 1986, em Maceió, Alagoas. Criado no bairro do Pinheiro, sua inclinação à arte vem desde os três anos de idade, através de pinturas e desenhos. Sua infância é marcada por discos clássicos e histórias peculiares que o intrigam até hoje. É aos exatos 30 anos que o artista finalmente imerge no mundo das artes: com uma produção despretensiosa – porém, frequente -, Diego consegue em suas obras um alívio aos sintomas da Síndrome do Pânico, diagnosticada recentemente.

Por dentro de uma investigação sobre sua arte, Diego adota diferentes posturas frente ao exercício da prática artística, como uma contínua descoberta. Flutuando por vários períodos da história da arte, suas obras se moldam de acordo com o fluxo de pensamentos através de um processo criativo é dinâmico e multidisciplinar, fruto de ideias, propósito e prática.

Em cada etapa de sua criação, ele faz a intersecção de inúmeros processos, que vão desde a marcenaria – na criação de suas telas, sejam tradicionais ou recicladas – à restauração de objetos, criação de esculturas e instalações eletrônicas, além da introdução de alguns garimpos e itens de colecionadores.

Suas obras são sua visão do mundo e das coisas, construindo narrativas que mesclam sentimentos e reações dos espectadores. Temáticas como geopolítica, astronomia, vidas extraterrestres, meio ambiente e personalidades que mudaram o rumo da história humana direcionam suas criações, gerando uma fusão entre fruição estética e reflexão crítica.

Diego Barros já teve trabalhos expostos em exposições individuais e coletivas e vendeu obras para vários estados brasileiros, assim como para Europa, Canadá e Estados Unidos. Recentemente, realizou sua primeira exposição individual em São Paulo, no Jardim Europa.

Link com imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1E6MahRTQKHsw_nwsbUKpRsjCZqQxH58K?usp=sharing

Serviço

Local: Galeria Carambola – Av. Dr. José Sampaio Luz, 1370 – Ponta Verde – Maceió – Alagoas.

Inauguração: 20/10. Quinta, às 19h.

Visitação: 20/10 a 05/11.

Classificação: Livre.

Entrada: Gratuita.

Agendamento: WhatsApp (82) 99623-5260.

Instagram: @diego.i.am